Quando só escreve
Não tem tempo que cure, e eu deixei que doesse mesmo.
Entre lágrimas, remédios e vinho... que dessa vez derramou no chão quando você subiu as escadas da minha casa.
Cada gota na minha pele era uma no teu olhar.
Não foram tempos bons, você sabe, mas o meu celular parou de tocar todos os dias no final da tarde, agora quando o presente no envelope acaba eu apenas durmo.
Meu bem, entre marcas e copos no chão, eu ainda deito em dias de frio e nas tarde de domingo; fazendo aquele brigadeiro com leite e comendo pipoca, deixando sempre no fim o vinho cair e derramar de novo.
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