a minha rua
guardo no peito as memórias ditas de uma vida construída em terreno sólido
talvez essa rua só não me seja mais casa
esse chão não me acalenta como antes
a euforia do teto aconchegante
a transformação das paredes com a época de chuva
aqui chove muito em fevereiro
dizem que a confusão banha meus escritos
você lê eles como são, linhas infinitas de textos compactos em palavras curtas
mas ler o que sai de mim, não é me ler
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